segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Felicidade é voltar da academia chupando bala que vira chiclete...

...Foi o que eu conclui hoje, enquanto ... voltava da academia chupando bala-que-vira-chiclete.
Não preciso de muito para ser feliz, descobri. Tem tanta gente que confunde felicidade com luxo supremo, e .. são duas coisas bem distintas.
Eu sou simples, e no caminho para cá, pensando no que iria escrever, resolvi compartilhar coisas que para mim, me trazem a maior felicidade possível.
Felicidade é voltar da academia chupando bala-que-vira-chiclete (isso vocês já sabem) ... e encontrar seu amigo gay assumido (mas só pra você) que está HAPPY por que vai beijar na boca um menino que acabou de se descobrir ( A LOCA NÉ?). Não tem nada mais prazeroso do que rir com um amigo gay, sério.
Felicidade é ficar em casa com a sua mãe, cada uma em um sofá, largadas na comodidade e na preguiça enquanto assistem 'MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA ESCOLAR DO NED' ou qualquer outro programa que eu ame.
E por mais que eu ame, quando estou com ela, minha atenção se desvia para suas expressões, para seu sorriso de aprovação, enquanto assiste, felicidade é ter sua mãe por perto curtindo as mesmas coisas que você!
Felicidade é ir a casa da sua avó, comer aquela panqueca gordurenta que você é apaixonada e só ela sabe fazer. Não dá pra imaginar nada mais divertido que ouvir a sua avó exagerando sobre tudo com uma dose de humor, enquanto sua priminha tenta matar o pobre do coelhinho saboreando 16 panquecas recheadas com queijo, tudo de uma vez.
Felicidade é encontrar a sua melhor amiga, que está distante e se divertir com ela, com todas as lembranças de tudo o que já viveram, considerando os 9 anos de amizade e muitos micos.
Felicidade é ir pra São Bento do Sapucaí passar as férias com as primas, e curtir toda a serinidade da cidade deitada numa rede, e ao mesmo tempo toda a balbúrdia, quando suas 6 primas resolvem deitar junto com você nessa mesma rede, vendo fotos de infância, e fazendo planos para a nossa SÚPER SAÍDA na pracinha badalada da cidade.
Felicidade, enfim .. é você viver a sua vida, como ela é, sem a ambição de que ela seja melhor, pois... o dinheiro pode trazer o conforto, o luxo, uma riqueza material, e isso não é ruim. Mas a felicidade, é quando atingimos a nossa paz espiritual, e vivemos a vida como ela É. Sem grilos, preocupações, sem preconceitos ou sem seguir o resto do mundo.
Que bom que eu reconheci isso agora, para não arriscar perder tudo isso com alguma ambição bobinha, achando que só assim traria minha então felicidade, e perceber depois que ..
EU ERA FELIZ, E NÃO SABIA!

domingo, 30 de novembro de 2008

Felicidade ... Tristeza ... Perdas .. Pessoas

Vocês já repararam, que a sua felicidade atrai o estresse alheio?
Sou uma menina muito feliz, e geralmente, todos ficam incomodados.
Mas, se fecho a cara, deixo de falar tanto, ou de rir, ou de ser carinhosa, as pessoas estranham, começam a me tratar bem, serem legais comigo. Mas pra quê? Pra eu ficar bem, e elas se incomodarem de novo?
As pessoas são estranhas. Dão valor quando perdem, e quando reconquistam, não dão valor de novo. Eu acho que o instinto de perda é algo passageiro. No primeiro momento, quando perdemos alguem, ficamos tristes, achamos que perdemos a pessoa mais importante da nossa vida, queremos morrer, entrar em depressão, mas pouco tempo depois, isso passa (o tempo varia pela quantidade de afeto que você sente pela pessoa) e nós já não sentimos mais aquela necessidade de fazer feliz, a pessoa que hoje, já não se sente bem ao seu lado.
Minha mãe é meio insana. Quando ela quer algo do meu pai, ela fica chata com ele, grossa, ruim, achando que ele está a traindo. Eu sempre me perguntei o por que...
É por que, assim, ele fica com medo de perdê-la, e faz o que ela quer.
Incrível! Eu faço isso, e realmente dá certo!
Cara, só tristeza atrai algo de "BOM".
Só tristeza causa repercussão em jornais.
Só tristeza vira doença grave (Essa parte é boa)
Enfim .. parece que para termos o que precisamos, a gente tem que ser triste.
Eu, hein.

sábado, 29 de novembro de 2008

2008.

Eu ainda me lembro como se fosse ontem, dia 25 de janeiro, eu estava lá, de coque no cabelo, calça e sapatilha preta e uma blusa de chinesa, vestida a rigor. Era a festa de ano novo chinês do meu kung fu, todos estavam vestidos conforme pedia o convite: TRAJE CHINÊS. Um clima de festa, ratos (de mentira) por toda parte, um banquete cheio de coisas lindas (mas que pra mim são incomíveis, pois meu forte é a culinária italiana), e meu (sábio, muito sábio) Mestre Cléber Florença, discursando sobre esse novo ano. Ainda me lembro de suas palavras: "Esse, é o ano do rato, o ano do recomeço..." A príncipio, isso me soou meio vago, não sabia sequer a imensidão do que se tratava... ingênua.
Coincidência ou não, o horóscopo não falhou. Cá estou eu, sentada em frente ao meu (novo) pc, numa (nova) cadeira, escrevendo sobre meu ano no meu (novo, mas isso não quer dizer nada, por que vivo renovando) blog. Escrevendo para confirmar, que 2008 para mim, foi o ano do recomeço.
(Re)comecei a me amar, e a me (re)conhecer, (re)descobri coisas em mim, que nem se passava pela minha cabeça mais .. (re)lembrei os bons momentos, talvez por não os ter comigo mais, e acima de tudo, REFLETI e me REALIZEI, hoje.
HOJE.
Por que demorou meses e meses, até eu ter a consciência de que precisamos acima de tudo, nos amar, para ser amados. Descobri o que sempre soube, mas tive preguiça de acreditar.
Amor-próprio é o que há, e não importa se o ano está começando ou acabando, a descoberta foi importante o bastante para tornar esse ano, do bichinho roedor, importante pra mim.
Tive que perder certas pessoas, para descobrir sua importância, e perder uma parte de mim, para me tocar que sem ela, eu não sou.
Essa parte foi a minha felicidade, que eu tinha dedicado a algo que simplismente, não merecia.
Em 2009, quero continuar essa jornada, de renovação, por que as vezes, precisa escurecer para clarear novamente.
Um feliz restinho de 2008 e comecinho e meinho e finalzinho de 2009,2010,2011 ... pra todos, sempre.

Bitoquinhas :*